quarta-feira, 11 de abril de 2012

MISSES DO CEARÁ


PROJOVEM Urbano



Vanessa Vidal e Bruna Barroso estaram no Reatech no dia 13 e 14 de abril


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Horizontes mais largos

São onze anos de trabalho em São Paulo que ampliou esta ação através da Reacess para Florianópolis, Goiânia e Rio de Janeiro. A cada cidade e a cada edição, as feiras levam não somente tecnologia e informação, mas a idéia concreta de acessibilidade, inclusão e reabilitação para milhares de brasileiros.
Hoje é a feira mais respeitada do setor na América Latina e recebe pessoas do mundo todo para adquirir conhecimento e conhecer novas soluções.
O avanço dos congressos dentro da feira é uma prova real dessa transmissão de informações. A edição 2011 contou com mais de 300 palestras em quatro dias, e para 2012 estão sendo preparadas muitas novidades.
A maior de todas é a exportação da Reatech para a Europa, um fato histórico. Em abril de 2012 a feira acontece em São Paulo e em maio, na Itália, em Milão. A versão européia contará com a mesma estrutura da edição brasileira: palco de atrações, equoterapia, test-drive de carros adaptados, quadra esportiva, grade de congressos e o mais importante, aberta à participação do público que gera e busca soluções.
Desta forma a Reatech amplia fronteiras, conquista mais um pedacinho do mundo e enche de orgulho todos os que contribuem com este grande resultado.
Confirme já a presença da sua empresa com um estande na edição 2012 e continue a fazer parte desta história de sucesso.

Promoção

  1. Anúncios nos veículos especializados;
  2. Divulgação junto às entidades do setor;
  3. Newsletters;
  4. 10 mil cartazes;
  5. 800 mil convites;
  6. 85 mil crachás VIPs antecipados;
  7. Agência de viagem;
  8. Credencial antecipada;
  9. Expositores confirmados;
  10. Press release;
  11. Hotéis conveniados;
  12. Lançamento de produtos;
  13. Notícias do Setor;
  14. Planta da feira com as localizações;
  15. Credenciamento.

Acessibilidade

  1. Adaptações;
  2. Agências de emprego;
  3. Animais treinados;
  4. Aparelhos Auditivos;
  5. Aparelhos e equipamentos especiais;
  6. Avaliação Física;
  7. Bancos e Instituições Financeiras;
  8. Cadeiras de roda;
  9. Departamentos de RH;
  10. Distribuidoras de produtos;
  11. Educação, aprendizado e treinamento;
  12. Entidades Públicas e Privadas;
  13. Empresas com ofertas de emprego;
  14. Equipamentos Hospitalares;
  15. Esportes Adaptados;
  16. Fisioterapia e Terapia Ocupacional;
  17. Higiene Pessoal;
  18. Hidroterapia;
  19. Home Care;
  20. Indústria Farmacêutica;
  21. Informática;
  22. Livros e Publicações;
  23. Produtos Ortopédicos;
  24. Próteses e Órteses;
  25. Terapias Alternativas;
  26. Trabalho;
  27. Turismo e Lazer.

Imprensa

O evento conta com uma assessoria de imprensa exclusiva à disposição dos expositores. Basta enviar as informações dos lançamentos de produtos, bem como as informações do setor para que sejam divulgadas na grande imprensa e nas mídias especializadas.

Estatísticas

Expositores


Área Ocupada


Visitantes



A Feira superou as expectativas?

Sim [96,80%]

Não [3,20%]


Pretende visitar a feira na próxima edição?

Sim [99,20%]

Não [0,80%]


Poder de compra

Decide [42,20%]

Tem Influência [10,20%]

Não tem Influência mas faz a especificação [47,60%]


Fechou Negócios na feira?

Sim [7%]

Pretende fechar nos próximos 30 dias [18,60%]

Não [74,40%]


Motivo da visita na feira

Conhecer a feira [38,11%]

Identificar novas tecnologias [32,20%]

Ampliar e trocar informações do setor[24,67%]

Prever investimentos [1,04%]

Buscar novos fornecedores [1,25%]

Estudar parcerias [1,25%]

Encontrar atuais parceiros e fornecedores [1,48%]

Para ver o Mapa da Feira 2012 - Clique aqui.

Esta mensagem é enviada com a complacência da nova legislação sobre o Correio Eletrônico, Seção 301, Parágrafo (a) (3) (c) Decreto S 1618, Título Terceiro aprovado pelo 105º Congresso Base das Normativas Internacionais sobre o SPAM. Um e-mail não poderá ser considerado SPAM quando incluir uma forma de ser removido". Se você não deseja mais receber este e-mail clique aqui, mas visite nosso site para nos conhecer www.cipanet.com.br.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Reatech 2012
Reatech é a tradicional Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade que acontece anualmente, levando para o público interessado novidades no mercado de reabilitação de pessoas com deficiência.

A XI edição da Reatech será nos dias 12 a 15 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes São Paulo-SP, na Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, na cidade de SP. Para o site com mapa acesse http://g.co/maps/8jkuw Para receber o crachá antecipado acesse http://www.inscricaofacil.com.br/cipa/reatech/

O evento é organizado pelo Grupo CIPA FIERA MILANO. Estão presente no evento autoridades, políticos, congressistas, profissionais no setor, atletas e toda pessoa interessada na causa da igualdade de condições do deficiente físico. A entrada no evento é gratuita.

Para obter mais informações acesse o site http://www.reatech.tmp.br/

Politica de Educação em Direitos Humanos de Fortaleza

O debate e definição da Politica de Educação em Direitos Humanos de Fortaleza, participar das Plenárias do Eixo de Educação Superior no dia 12 de abril e Eixo de Educação e Comunicação no dia 17 de abril do ano corrente, das 13:30h às 17:30h, no auditório José Albano- Centro de Humanidades da UFC, localizado na Avenida da Universidade, 2683, Benfica.

Informamos que a pré-inscrição está sendo realizada através do e-mail comite.edhfor@gmail.com ou dos telefones (85) 3422364 ou (85) 31051132. Falar com Joana Schroeder, Tatiana Bezerra, João neto ou Vera Fernandes.

Haverá duas interpretes de LIBRAS.

Facilitar a acessibilidade na construção do Plano de Educação em Direitos Humanos

Cronograma:

12 de abril- auditório da Educação da UFC José Albano – 14h às 17h
17 de abril- auditório da Educação da UFC José Albano – 14h às 17h
26 de abril- auditório da Faculdade Farias Brito – 14h às 17h
28 de abril- auditório do IMPARH – 14h às 17h
05 de maio- auditório do IMPARH – 14h às 17h
01 de maio- auditório da Faculdade Integrada do Ceará (FIC- Via Copvs) 18h
02 de maio- auditório da Faculdade Integrada do Ceará (FIC- Via Copvs) 08h às 17h
Ana Regina Campello, a Presidente Eleita da FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos! Brava guerreira que fundou a FENEIS, era a primeira Presidente, ficou afastada por 21 anos e hoje volta à origem para realizar sonhos de todo o povo surdo brasileiro! Sinto-me honrada em continuar na caminhada na sua gestão!! Parabéns!

Inscrições Abertas- Miss Surda Brasil


Primeira edição do concurso Miss Surda Brasil aconteceu no CE


MARÇO//2012

Primeira edição do concurso Miss Surda Brasil aconteceu no CE

Em Notícias, Vídeos, 26/03/2012 às 18:22
Candidatas ao Miss Surda Brasil 2012
No último sábado, dia 24, aconteceu, em Fortaleza (CE) a final da primeira edição do Miss Surda Brasil que teve como vencedora a cearense Bruna Barroso. O concurso teve apenas 14 candidatas mas contou como eliminatória para a participação no Miss Deaf World 2012 que acontecerá em Praga dia 1º julho deste ano.

A concepção do concurso foi trazida para o Brasil pela modelo Vanessa Vidal, que ficou em segundo lugar no concurso Miss Brasil em 2008. Em 2011 a modelo foi convidada para participar do Miss Deaf World e foi então que resolveu trazer o concurso para terras tupiniquins.
O concurso, que iniciou dia 22 com aulas de passarela e palestras, contou com canditatas Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Vencedora do Miss Surda Brasil 2012
A vencedora, Bruna Barroso, tem 25 anos, é natural de Fortaleza – assim como Vanessa Vidal – e é professora. Veja um vídeo (em Libras) seu da página oficial do concurso no Youtube:

http://educacaoesurdez.wordpress.com/2012/03/26/primeira-edicao-do-concurso-miss-surda-aconteceu-no-ce/#more-56

10 anos- Aniversario da LEI da LIBRAS


convida para Câmara Temática de Saúde.


Implementação da Educação Bilingue (Nota Técnica 05/2011 – MEC/SECADI/GAB)

Implementação da Educação Bilingue (Nota Técnica 05/2011 – MEC/SECADI/GAB)

Posted by Inclusão Já! 02/06/2011 2 Comentários
Data: 19 de maio de 2011
Assunto: Implementação da Educação Bilíngue
O Ministério da Educação, em parceria com os sistemas de ensino, implementa a política de inclusão escolar, de acordo com os princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), ratificada pelo Brasil por meio dos Decretos n º 186/2008 e 6.949/2009, que preconiza que a garantia do direito à educação se efetiva por meio do acesso a educação inclusiva em todos os níveis.
A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008) define a educação especial como modalidade de ensino transversal a todos os níveis e modalidades, realizada de forma complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados em classes comuns do ensino regular. Nesse sentido, a Política orienta os sistemas de ensino para garantia do ingresso dos estudantes com surdez nas escolas comuns, mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradutores intérpretes de Libras/Língua Portuguesa e do ensino de Libras.
Com o objetivo de orientar a implementação dessa Política, o Decreto nº. 6.571/2008, no seu art. 6º, institui o financiamento da dupla matrícula de estudantes público alvo da educação especial no âmbito do FUNDEB, matriculados no ensino regular da rede pública e no Atendimento Educacional Especializado – AEE, de forma concomitante.
Na perspectiva inclusiva as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, por meio da Resolução no 4 CNE/CEB/2009 define, no artigo 1º, que cabe aos “sistemas de ensino matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado – AEE [...]”.
De acordo com essas Diretrizes, o AEE deve integrar o projeto político pedagógico da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas. Para a oferta deste atendimento, deve ser disponibilizado: professor para Atendimento Educacional Especializado, profissional para atuar em atividades de apoio, tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete, entre outros.
A oferta do AEE é fundamental para a efetivação da proposta de educação bilíngue estabelecida no Decreto nº 5626/2005, que regulamenta Lei no. 10.436/2002, construído pelo Ministério da Educação em parceria com a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – FENEIS e demais órgãos governamentais e não governamentais. De acordo com este Decreto, a educação bilíngue para estudantes com surdez caracteriza-se pelo ensino ministrado por meio da Língua Portuguesa e da Libras, devendo ser disponibilizados os serviços de tradutor/intérprete e o ensino da Libras para os estudantes.
A organização da educação bilíngue está prevista no Decreto nº 5626/2005, no seu Art. 22, incisos I e II:
I – Escola e classes de educação bilíngue, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngues na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;
II – Escolas bilíngues ou escolas comuns do ensino regular, abertas aos alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa.
A educação bilíngue para estudantes com surdez nas escolas comuns visa garantir o pleno acesso à comunicação, à informação e à educação, conforme Art. 15 e 16:
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:
I – atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; e
II – áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior.
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.
O domínio da língua portuguesa oral e escrita e da língua de sinais constitui-se instrumento de promoção de autonomia e de emancipação social. Desta forma, a implementação da educação bilíngue vincula-se a estratégias pedagógicas definidas e aplicadas a partir das especificidades dos estudantes. A educação bilíngue para estudantes com surdez, não está, pois, condicionada a espaços organizados a partir da condição de surdez.
Para a efetivação da educação bilíngue, o Ministério da Educação desenvolve programas e ações, em parceria com os sistemas de ensino, dentre os quais se destacam:
1) Formação Inicial de Professores em Letras/Libras: com a finalidade de promover a formação de docentes para o ensino da Libras foi instituído o curso de Letras/Libras, por meio da Universidade Aberta do Brasil – UAB, envolvendo 18 instituições públicas de educação superior. Em 2006, o curso de graduação em Letras/Libras recebeu 450 matrículas na licenciatura, e, em 2008, mais 900 estudantes, sendo 450 na licenciatura e 450 no bacharelado. Em 2010, dois novos cursos foram instituídos pelas instituições federais de Goiás e Paraíba, nas modalidades, presencial e a distância.
2) Formação inicial de professores em curso de Pedagogia Bilíngue Libras/Língua Portuguesa – instituída, em 2005, no Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES/RJ, na modalidade presencial, na perspectiva da educação inclusiva, com matrícula de estudantes surdos e ouvintes.
3) Certificação de proficiência em Libras: Programa Nacional para a Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras e para a Certificaçãode Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa – PROLIBRAS. Até 2010, foram realizadas quatro edições do exame, em todas as unidades federadas, certificando 2.401 profissionais para o uso e ensino de Libras e 2.725 profissionais habilitados para os serviços de tradução e interpretação, totalizando 5.126 profissionais certificados. A partir de 2011, os exames do PROLIBRAS serão efetivados pelo INES, Portaria MEC no 20/2010.
4) Interiorizando Libras – Em 2003, o projeto Interiorizando Libras foi implementado em 24 estados, por meio de convênios firmados com a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – FENEIS, a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos – APADA/DF e a Universidade de Brasília – UnB. Esse programa contemplou 4 áreas distintas: ensino de língua portuguesa para surdos, Formação de Tradutor e Intérprete de Libras /Língua Portuguesa, Formação de Instrutores Surdos, Formação de professores para o uso de Libras. A partir de 2007, por meio do Plano de Ações Articuladas – PAR, os sistemas de ensino estadual e Distritos Federal, têm disponibilizado recurso para a organização e oferta dos cursos previstos nesta ação.
5) Formação Continuada de Professores na Educação Especial – UAB – em 2007 o Programa credenciou 14 Instituições de Educação Superior, ofertando 16 cursos de aperfeiçoamento e 2 de especialização, totalizando 8,5 mil vagas para professores em exercício na rede pública de ensino. Em sua segunda edição (2008), foram disponibilizadas 8 mil vagas em cursos de aperfeiçoamento e na terceira edição (2009), o Programa disponibilizou 11 mil vagas na Plataforma Freire, ofertadas em 3 cursos de especialização e 6 cursos de aperfeiçoamento. Na quarta edição (2010), o Programa disponibilizou 24 mil vagas para professores do AEE e de classes comuns do ensino regular, com oferta de 12 cursos de aperfeiçoamento.
6) Criação dos Centros de Formação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS – em parceria com as Secretarias de Educação dos Estados, Distrito Federal e Municípios, foram criados, em 2005, 30 CAS com o objetivo de promover a educação bilíngue, por meio da formação continuada de profissionais para oferta do AEE aos estudantes surdos e com deficiência auditiva e da produção materiais acessíveis a estes estudantes.
7) Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais – de 2005 a 2010, foram implantadas 24.301 Salas de Recursos Multifuncionais para a oferta de AEE aos estudantes público alvo da educação especial. As salas, contendo equipamentos e materiais didáticos e pedagógicos, já contemplam 83% dos municípios brasileiros, atingindo 42% das escolas com matricula de estudantes com deficiência matriculados no ensino regular.
8) Livros Didáticos e Paradidáticos em Libras – no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, foram disponibilizados, em 2006, 33.000 exemplares do livro didático de alfabetização, produzido no formato acessível Língua Portuguesa/Libras. Em 2007/2008 foram distribuídos 463.710 exemplares da coleção Pitanguá com o mesmo formato (língua portuguesa, matemática, ciências, geografia e história), destinados aos estudantes com surdez dos anos iniciais de ensino fundamental. Em 2011 estão sendo disponibilizados 254.712 exemplares da coleção Porta Aberta acessível em Libras.
9) Dicionários e Livros de Literatura bilíngue, Língua Portuguesa/LIBRAS: no âmbito do Programa Nacional da Biblioteca Escolar – PNBE foram disponibilizados, em 2005/2006, 15 mil exemplares de obras clássicas da literatura em LIBRAS, para as escolas públicas com matrículas de estudantes com surdez e 11 mil dicionários enciclopédicos ilustrados trilíngues (português, inglês e Libras), sendo beneficiadas 8.315 escolas do ensino fundamental que atendiam estudantes com surdez severa ou profunda. Em 2007, foi promovida a distribuição de 15.000 exemplares do Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue: Libras, Português e Inglês às escolas públicas com matrículas de estudantes com surdez. Em 2009, o MEC/FNDE inicia o processo de aquisição e distribuição de 23.465 exemplares do novo Dicionário Deit – Libras, para disseminação em escolas comuns de ensino regular.
Esse conjunto de ações resultou no crescimento do número de matrículas de estudantes público alvo da educação especial em classes comuns, que passou de 28%, em 2003, para 69%, em 2010 (taxa de crescimento das matrículas de 146%). De acordo com o Censo Escolar em 2003, eram 13.087 escolas de educação básica com matrículas de estudantes público alvo da educação especial, passando para 85.090 escolas em 2010 (taxa de crescimento de 550%).
De acordo com os dados do Censo escolar MEC/INEP, em 2003, havia 55.024 matrículas de estudantes com surdez e com deficiência auditiva matriculados na educação básica, sendo 19.782 em escolas comuns, representando 36%. Em 2010, foram registradas 70.823 matrículas de estudantes com surdez e com deficiência auditiva, na Educação Básica. Destes, 22.249 estudantes com surdez e 30.251 com deficiência auditiva estão matriculados nas escolas comuns de ensino regular, perfazendo um total de 52.500, o que representa 74%. Entre 2003 e 2010, verifica-se a taxa de crescimento de 105% no número de matrículas desse público nas escolas comuns de ensino regular.
Na educação superior, o número de matrícula de estudante com deficiência auditiva, de acordo com os dados do Censo da Educação Superior (MEC/INEP), passa de 665 em 2003, para 4.660 em 2009, significando um crescimento de 600,7%. A partir de 2007, são coletados dados específicos sobre a matrícula de estudantes com surdez, que registra 444 em 2007 e 1.895, em 2009, representando um crescimento de 326,8%. Assim, o total de estudantes com deficiência auditiva e surdez, corresponde a 6.555, perfazendo um crescimento de 885,7%.
Sobre a oferta obrigatória da disciplina de Libras nos cursos de licenciatura e de fonoaudiologia, prevista no artigo 3º do Decreto nº. 5626/2005, o Censo da Educação superior/2009 registra sua inserção em 13.617 cursos de educação superior, dentre os 17.769 cursos de licenciatura e de fonoaudiologia credenciados, correspondendo a 76,6%. Este índice traduz o cumprimento do disposto no artigo 9° do Decreto que determina prazos e percentuais para a oferta da disciplina de Libras pelas Instituições de Educação Superior, estabelecendo sua oferta em 60% dos cursos, até 2010.
À luz das deliberações da Conferência Nacional de Educação/2010, a meta 4 do Projeto de Lei nº 8.08.035/2010, que institui o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020, prevê, no item 4.4, “manter e aprofundar programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas para adequação arquitetônica, oferta de transporte acessível, disponibilização de material didático acessível e recursos de tecnologia assistiva, e oferta da educação bilíngue em língua portuguesa e língua brasileira de sinais – Libras”. Também, prevê no item 4.5, “fomentar a educação inclusiva, promovendo a articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado complementar ofertado em sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas”.

Orientação para promoção de acessibilidade nos exames nacionais

Orientação para promoção de acessibilidade nos exames nacionais (Nota Técnica 08/2011- MEC/SEESP/GAB)

Posted by Inclusão Já! 02/06/2011 1 Comentário Data: 20 de abril de 2011
Assunto: Orientação para promoção de acessibilidade nos exames nacionais
Os órgãos federais, municipais e estaduais, ao aplicarem exames de avaliação institucional ou de desempenho estudantil, devem assegurar as condições necessárias para o pleno acesso e participação de estudantes com deficiência, considerando os princípios da acessibilidade e possibilitando a todos condições de igualdade para a realização desses processos, em observância aos seguintes marcos legais, políticos e pedagógicos:
  • Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), incorporada a Constituição Federal por meio do Decreto nº. 6.949/2009, que assegura as pessoas com deficiência o direito à acessibilidade;
  • Decreto nº 5.296/2004, que dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e regulamenta as leis nº 10.098/2000 e nº 10.048/2000, estabelecendo normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade às pessoas com deficiência;
  • Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008), que conceitua a Educação Especial como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades;
Lei nº 10.436/2002 e Decreto nº 5.626/2005, que se refere a Libras como meio de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituindo sistema lingüístico.
Com a finalidade de assegurar o direito à acessibilidade, o formulário de inscrição do exame, deve apresentar campos específicos onde cada candidato com deficiência informará o recurso de acessibilidade necessário para sua plena participação.
Tais recursos podem englobar desde a dilação do tempo, até a disponibilização de recursos de tecnologia assistiva. O atendimento preferencial, assim como, a presença de profissionais intérpretes de LIBRAS e guia intérprete, devem ser previstos, para recepcionar e orientar os candidatos usuários de Libras, Libras tátil, alfabeto dactilológico tátil ou tadoma.
Destacam-se os seguintes recursos de acessibilidade:
a)    Textos em formatos acessíveis:

Obrigada pela Visita!