Visitar de MUSEU

13|DEZ|2010 – MIS

Nossa primeira visita técnica, composta por pessoas com deficiência, um intérprete de Libras e uma arquiteta, além de dois integrantes do projeto Acesso do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura para provar a acessibilidade nos diversos espaços culturais e museulógicos. Começamos pelo MIS - Museu da Imagem e do Som. Fomos bem atendidos e ministramos uma breve palestra sobre a acessibilidade e a pessoa com deficiência. O público eram funcionários do museu e alguns administradores. Após a palestra fomos, eu (Vanessa Vidal), Camila Alves, Carlinhos, Dellano, Felipe Maranhão, Caroline e um guia que mostrou o acervo do local. Constatamos que muito precisa ser feito, mas isso não seria nenhuma novidade, a acessibilidade é algo novo para esses espaços. A áudio-descrição e a janela de intérprete para os vídeos seria um começo, além rampas para o acesso da cadeira de rodas e um banheiro acessível. Os funcionários foram receptivos e fizeram algumas perguntas.

14|DEZ|2010 – SESC

Nossa segunda visita ocorreu no Centro SESC de arte e Cultura, nas redondezas do Centro Dragão do Mar. Este local se mostrou mais acessível, com rampas e elevador para pessoas que andam em cadeiras de rodas. Os funcionários demonstraram, após a palestra que ministrei, interesse em aprender a Libras. Talvez seja interessante uma parceria com Dragão do Mar para um curso de Libras nos moldes daquele que ocorreu no Dragão. Nosso grupo neste dia foi eu, Felipe Maranhão, Carlinhos, Camila Alves, Dellano, Carolina e Carolina. Os funcionários já sabiam alguns aspectos da acessibilidade e até já rebeberam pessoas com deficiência visual em uma amostra que tinha como público alvo os deficientes visuais.

15|DEZ|2010 - Sobrado José Lourenço

Visitamos o Sobrado José Lourenço e ministramos a palestra de concientização e tivemos um bate papo com a gerente que se mostrou interessada, assim como os demais funcionários em aprender Libras e trocar idéias com o grupo do Projeto Acesso para traçar possíveis intervenções visando a acessibilidade. O sobrado é uma edificação de três andares e o elevador para cadeirantes já existia. Rachel, também funcionária do Dragão do Mar, educadora, se juntou ao grupo neste dia. Ao término entreguei a cartilha "Sensibilizar para Incluir".

16|DEZ|2010 - Casa José de Alencar

Visitamos a Casa de José de Alencar onde, apesar de a parte do museu ficar no primeiro andar, apresentou banheiro acessível e um auditório no térreo (com rampa, mas não leva até o palco). O fato de o museu em si ficar no primeiro andar, sem rampa ou acesso por elevador, impediu de nosso colega de grupo Daniel Cordeiro, membro da Copedef, de participar da apreciação das peças. Palestramos para o menor publico de todas as visitas, apenas três pessoas (nenhum monitor ou educador). Porém a gerente se mostrou sensível e aberta ao diálogo. Daniel Cordeiro, se juntou ao grupo neste dia.

17|DEZ|2010 - MAUC

A caravana da Acessibilidade, composta pela parceria de membros do projeto acesso do Dragão Mar e da Copedef (Coordenadoria da Pessoa com Deficiência) chega ao MAUC, museu de artes da UFC. Assim pudemos avaliar a acessibilidade do local. Encontramos com Vanda Leitão que é uma das responsáveis pelo projeto que visa modificar as dependências da universidade, visando acabar com as barreiras arquitetônicas e uma e também coordenadora do Curso de Letras-Libras da UFC. Ela nos falou brevemente do projeto de acessibilidade e falou que infelizmente não está ainda na etapa que deveria pela verba insuficiente para tal fim. Palestramos (eu, Carlinhos e Daniel) para um grupo pequeno. Presentes em nosso grupo: Daniel Cordeiro, Carlinhos , Camila e eu.

22|DEZ|2010 - Museu do Bom Jardim

Nossa última parada nessa série de visitas foi no Museu do bairro Bom Jardim que nos recepcionou muito bem. O público foi um dos maiores. Dentre eles também alguns moradores da vizinhança. Ministramos a costumeira palestra de sensibilização para os funcionários. Após o término da palestra abrimos para perguntas. Eles também se mostraram interessados pelo curso de Libras. Foi nossa visita mais curta, porém bem produtiva e dinâmica. O grupo era composta por mim, Camila, Felipe, Dellano e Carlinhos. Para nossa surpresa, existia uma aluna de um dos cursos que lá ocorre que sabia superficialmente Libras.

Observações e Considerações

As visitas foram como um todo proveitosas. Vimos que os espaços culturais e museológicos ainda precisam se preparar para receber as pessoas com deficiência. Apesar disto, funcionários e administradores se mostraram abertos ao diálogo e interessados na mudança e adaptação dos seus espaços. O grupo, durante as visitas, ser dividia para poder, ao mesmo tempo que a palestra ocorria, provar a acessibilidade e fotografar e registrar por meio de relatório as necessárias adaptações, sugestões e acessibilidades já encontradas. Agora é manter esse contato e incentivar a devida adaptação técnica dos diversos locais e estimulando a mudança de comportamento para com as pessoas com deficiência, possibilitanto assim o pleno direto de ir e vir e de gozar de tudo quanto uma pessoa sem deficiência usufrui em ambientes como estes.